Programa - Poster dialogado - PD25.8 - Vigilância - Paineis de indicacores
25 DE NOVEMBRO | SEGUNDA-FEIRA
14:00 - 15:00
CONSTRUÇÃO DE DASHBOARDS COMO ESTRATÉGIA PARA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
Pôster dialogado
Carvalho, A. P. M.1, Costa, A. M. C.1, Ferraz, M. L.1, Mesquita, T. G.1, Silva, T. C.1, Ribeiro, S. O.1
1 Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG)
Os dashboards são ferramentas utilizadas para visualização de forma resumida de grandes conjuntos de dados por meio da combinação de representações visuais como tabelas, gráficos e mapas. Este relato de experiência descreve a elaboração de dashboards pela equipe de vigilância epidemiológica da gestão estadual de Minas Gerais, com o objetivo de ampliar o acesso às informações sobre eventos relacionados à saúde. Os dados foram extraídos dos sistemas de informações de agravos de notificação, sobre nascidos vivos e sobre mortalidade. Foram construídos e divulgados no Portal da Vigilância em Saúde de Minas Gerais 21 dashboards, com dados sobre parto e nascimento; doenças, agravos e eventos de saúde pública; perfil de mortalidade geral, infantil e materna. As informações apresentadas incluem características sociodemográficas e clínicas, exames laboratoriais, diagnóstico e tratamento, além de indicadores utilizados para o monitoramento de doenças e agravos. Em cada dashboard também é possível selecionar os dados por região geográfica (município, microrregião e macrorregião de saúde) e ano, o que contribui para o conhecimento sobre o perfil de nascimento e de morbimortalidade de cada território. A utilização desta ferramenta para divulgação de informações sobre saúde minimiza a necessidade de tratamento e análise de dados em âmbito municipal. A disponibilização de informações em formato de dashboard também contribui para aumentar a transparência e ampliar a utilização por diferentes públicos como profissionais de saúde, pesquisadores, imprensa e cidadãos. Além disso, pode subsidiar a proposição de ações de prevenção e controle, bem como a elaboração de políticas públicas pelos gestores municipais de saúde.
PAINEL CONTRA DENGUE UM RECORTE DA PERIFERIA NOROESTE DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO
Pôster dialogado
França, R. F1
1 SMS - PMSP (Unidade de Vigilância em Saúde de Pirituba/SMS/Município de São Paulo)
Relato sobre a construção de um painel de monitoramento dos agravos de arboviroses pelo agente de saúde em endemias, Rafael França Lima na região periférica noroeste do município de São Paulo, trabalho realizado na Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) Pirituba/Jaraguá no setor de Vigilância Ambiental, criando assim um panorama da situação epidemiológica nos distritos administrativos de Jaraguá, Pirituba e São Domingos com a população estimada em 470 mil habitantes, com 27 UBS’s, com 18 mil casos positivos de dengue até o fim do mês de maio.
Objetivos:
Painel de Indicadores:Objetivo principal é desenvolver um painel de Indicadores/Georreferenciado de arboviroses.
Digitalização:Digitalizar e dinamizar os processos de trabalho.
Formulários:Criar formulários eletrônicos para facilitar a análise de dados pelos ACE.
Método:Construção passo a passo de um dashboard via ferramenta gratuita do google look studio, para análise descritiva dos agravos de arboviroses.
Conclusão: Desenvolvemos dashboard para monitorar casos diários de arboviroses. a partir primeira semana epidemiológica de 2024, painel e uma ferramenta valiosa, ele permite visualizar em tempo real os casos positivos georreferenciados, mapa de calor. Além disso, é possível filtrar os dados por UBS (ESF e área de abrangência), quadra e distrito administrativo, com análises epidemiológicas, como o coeficiente de incidência. painel está em uso e estamos expandindo sua consulta para outras unidades de saúde. Dado o alto número de casos positivos de dengue na cidade de São Paulo até o final de maio (mais de meio milhão), essa ferramenta ajuda a responder eficazmente aos agravos de arboviroses.
Link Painel: https://lookerstudio.google.com/reporting/b178cdcc-404e-4932-9784-051b09755215
CONSTRUÇÃO E USO DE UM PAINEL DE INDICADORES DA TUBERCULOSE COMO FERRAMENTA DE VIGILÂNCIA
Pôster dialogado
Machado, L. S.1, Almeida, J. R.2, Fernandes, D. M.3, Santana, A. L. A.3, Martins, M. P.2, Morgado, C. M. C.4, Nóbrega, A. C. S.1, Ribeiro, J. W. M.1, Barbosa, C. M.1, Zuim, R. C. B.1
1 GERT/SES-RJ
2 GERT/ SES-RJ
3 SVEA/SES-RJ
4 Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
O painel de indicadores da tuberculose (TB) no estado do Rio de Janeiro foi construído através de um grupo técnico de trabalho (GT) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e lançado em Abril/ 2024. O painel apresenta dados sociodemográficos, epidemiológicos e operacionais da TB, e de populações vulnerabilizadas (privados de liberdade e em situação de rua), além de informações laboratoriais, mapa da rede de atenção à TB (saúde e socioassistencial), e uma biblioteca virtual. Objetivo: Construir ferramenta para facilitar acesso e manejo de indicadores de monitoramento do agravo servindo aos profissionais, gestores e público em geral. Métodos: O painel de indicadores da TB foi construído na plataforma Looker Studio (Google) e é atualizado mensalmente. A origem de dados advém do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Sistema de Informação sobre Mortalidade, Gerenciador de Ambiente Laboratorial, da Secretaria Nacional de Políticas Penais e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As bases são trabalhadas no software RStudio, exportadas e vinculadas ao Looker. Resultados: A avaliação da implementação do painel é realizada no GT ativo, que acessa devolutivas quanto sua aplicação, sobretudo pelas coordenações municipais do agravo e membros da sociedade civil. Os dados do painel são utilizados na construção de apresentações e relatórios de monitoramento e planejamento de ações no estado e municípios. Conclusões: Apesar de já ser identificado como instrumento de vigilância, o painel pretende adicionar nos próximos meses dados dos demais sistemas de informação de saúde, que trabalham a TB e metas estabelecidas em pactuações estaduais e municipais.
PAINEL CERTIFICAÇÃO DA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV, SÍFILIS E/OU HEPATITE B
Pôster dialogado
Souza, C. R. L.1, Coelho, R. A.1, Spinelli, M. F.1, Cunha, A. R. C1, Domingues, C. S. B.1, Pereira, G. F. M.1, Scher, F. S.1, Kalichman, A. O.1
1 Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ministério da Saúde
Objetivo: Apresentar dados e informações sobre a certificação para a eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, e sobre os Selos de Boas Práticas, usando Power BI. Esta ferramenta facilita a visualização interativa dos dados, auxiliando no monitoramento e manutenção dos Selos de Boas Práticas Rumo à Eliminação.
Métodos: Os dados foram coletados a partir dos boletins epidemiológicos de HIV, HV e sífilis, e do painel de TV. O Power BI foi utilizado com possibilidade de filtragem e desagregação por agravo, unidade federativa e municípios, permitindo o conhecimento dos indicadores de processo e impacto de cada um dos municípios elegíveis (≥100 mil habitantes). Especial atenção foi dada aos indicadores para os municípios que buscarão certificação em 2024, destacando a inclusão da hepatite B no processo.
Resultados: A interface interativa permite obter informações dos 102 municípios e estados que alcançaram a certificação, com base nos indicadores de processo e impacto, de acordo com os critérios mínimos estabelecidos. Em 2023, ocorreram 74 certificações de HIV e 28 de sífilis. Além disso, a ferramenta fornece dados sobre a população alcançada e amplia a divulgação deste processo para a sociedade.
Conclusões: O Brasil reafirma seu compromisso com as ações de vigilância, prevenção e controle da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, em consonância com a Estratégia Global do Setor de Saúde estabelecida pela OMS. O processo de certificação reflete a qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e acompanhamento da criança, reconhecendo o trabalho realizado nos territórios do país.
PAINEL DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE MATERNA: NOVA FERRAMENTA PARA A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Pôster dialogado
Domingues, R.M.S.M.1, Rodrigues, A.S2, Dias, M.A.B3, Saraceni, V4, Francisco, R.P.V5, Pinheiro, R.S6, Coeli, C.M.6
1 INI/Fiocruz
2 UFES
3 IFF/Fiocruz
4 SMS/RJ
5 USP
6 IESC/UFRJ
Objetivo: Apresentar a metodologia utilizada no desenvolvimentos de dois produtos para a vigilância da saúde materna e seus determinantes.
Métodos: A partir de um modelo teórico dos determinantes do óbito materno e dos dados disponíveis nos sistemas de informação brasileiros, foram desenvolvidos dois produtos gratuitos: uma painel interativo “vigilância da saúde materna” e um material educativo “Aparecida: uma história sobre a vulnerabilidade da mulher brasileira à morte materna”, ambos disponíveis no site do Observatório Obstétrico Brasileiro.
Resultados: Foram calculados mais de 30 indicadores para o período 2012-2022, contendo informações sobre condições socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde, planejamento reprodutivo, assistência pré-natal, assistência ao parto, condições de nascimento e mortalidade e morbidade materna. Destaca-se o indicadores relacionados à morbidade materna grave em internações públicas, calculados pela primeira vez para o país. O painel permite análises por município ou agregadas por região de saúde, unidade da federação, macrorregião e país; análises de série histórica; e comparações entre localidades e com padrões de referência. Dados de qualidade da informação são apresentados e discutidos de forma integrada aos indicadores. No material educativo, visualizações com dados nacionais e internacionais são apresentadas, visando auxiliar na compreensão dos determinantes do óbito materno e facilitar a interpretação dos indicadores.
Conclusões: Espera-se que os dois produtos tenham o potencial de ampliar a vigilância epidemiológica da saúde materna e seus determinantes, contribuindo para a formulação de políticas e ações de saúde que promovam a saúde das mulheres e reduzam a mortalidade materna.
PAINEL EPIDEMIOLÓGICO DE HEPATITES VIRAIS: INSTRUMENTO DE GESTÃO E DIVULGAÇÃO
Pôster dialogado
Spinelli, M. F.1, Souza, C. R. L.1, Coelho, R. A.1, Cunha, A. R. C.1, Domingues, C. S. B.1, Pereira, G. F. M.1, Scher, F. S.1, Kalichman, A. O.1
1 Ministério da Saúde
Objetivo: Apresentar informações e dados sobre hepatites virais de forma objetiva e concisa por meio de gráficos, tabelas e elementos visuais interativos, facilitando a compreensão do perfil sociodemográfico e da série histórica para suporte à análise e à tomada de decisão.
Métodos: As variáveis sociodemográficas e indicadores epidemiológicos foram coletados através da ficha de notificação de hepatites virais no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), utilizando os códigos CID 10 B19, de 2007 a 2023. Os gráficos, tabelas, mapas e elementos visuais interativos foram construídos utilizando a ferramenta de business intelligence da Microsoft, Power BI, com dados populacionais fornecidos pelas estimativas do Ministério da Saúde (CGIAE/DAENT/SVSA/MS).
Resultados: A interatividade proporcionada pelo Power BI permite a triangulação dos dados disponíveis sobre o perfil sociodemográfico e distribuição geográfica dos tipos de hepatite ao longo do tempo. Essas informações facilitam a compreensão do comportamento da doença ao longo da série histórica e a identificação de necessidades em áreas geográficas e grupos populacionais específicos.
Conclusões: A organização dos dados sobre hepatites virais em um formato informativo facilita a orientação das ações de vigilância em saúde e das políticas públicas de prevenção, diagnóstico e tratamento no Brasil, estados e municípios.