Programa - Poster dialogado - PD26.5 - Vacinação e doenças imunopreviníveis 2
26 DE NOVEMBRO | TERÇA-FEIRA
14:00 - 15:00
INCIDÊNCIA E MORTALIDADE HOSPITALAR DA COVID-19 NAS REGIÕES BRASILEIRAS, 2020-2023
Pôster dialogado
Galdino, A.1, Dias, C. R. C2, Meireles, L. R. de S.1, Damázio, R.L. O.2
1 Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB
2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Objetivo: Estimar a incidência e a mortalidade de casos graves de Covid-19 no Brasil, segundo as regiões político-administrativas. Métodos: Realizou-se estudo descritivo com casos e óbitos confirmados para Covid-19 extraídos do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, disponíveis para acesso público, considerando o período 2020 a 2023. Foram estimadas taxas de incidência e de mortalidade acumuladas por ano e região. A análise foi realizada no programa R versão 4.3.2. Resultados: Foram registrados de 2020 a 2023, pouco mais de 1,6 milhões de casos graves e 520.366 óbitos por Covid-19. Neste período, observou-se a diminuição da incidência de casos graves e da mortalidade. Em todo o país, o ano de 2021 foi o de maior concentração de casos e de óbitos, com diferenças entre as regiões. O Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram as regiões com maiores proporções, chegando a 464,3 casos e 137,3 óbitos por 100.000 habitantes na região Sul. Enquanto no Norte e Nordeste, o pior ano foi 2020 quando o risco de casos graves chegou a 297,1 e 221,3 por 100.000 hab., respectivamente. No Nordeste o risco para óbitos foi de 83,9/100.000 hab. em 2020. Conclusões: Houve redução do risco para ocorrência de casos graves e óbitos pela doença com diferenças consideráveis entre as regiões. Ressalta-se que a vacinação foi iniciada em 2021, de maneira uniforme no país. Por isto, compreender o perfil de incidência e mortalidade por Covid-19 das regiões é de extrema importância, para se instituir ações em saúde pública concatenadas à situação local.
VACINAÇÃO TRÍPLICE VIRAL EM CRIANÇAS COM ATÉ 2 ANOS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2019
Pôster dialogado
Andrade, L. G.1, Bacurau, A. G. M.1, Francisco, P. M. S. B.1
1 UNICAMP
Objetivos: Estimar a prevalência de vacinação tríplice viral em crianças com idade ≤ 2 anos e identificar atraso vacinal segundo o número de doses recomendadas para a idade. Métodos: Estudo transversal com dados de crianças com até 2 anos de idade (n=4.457), que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências de vacinação (esquema básico completo), as proporções de doses aplicadas de acordo com a idade recomendada, com respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), e também foi verificado o atraso vacinal. Resultados: entre as crianças estudadas 27,4% (IC95%: 25,0-29,9) possuíam plano de saúde, 69,2% (IC95%: 66,7-71,6) tinham o domicílio cadastrado na unidade saúde da família e 44,1% (IC95%: 41,5-46,7) recebiam visita do agente comunitário de saúde mensalmente (20,3% nunca receberam). A prevalência de vacinação tríplice viral com esquema completo para idade foi de 25,6% (IC95%:23,7-27,7) e 74,4% (IC95%: 72,3-76,3) não foram vacinadas ou estavam com o esquema vacinal incompleto. Com relação ao atraso vacinal, 67,4% (IC95%: 64,3-70,4) receberam a primeira dose da vacina tríplice viral em atraso e 67,9% (IC95%: 64,6-71,1) a segunda dose. Conclusões: A prevalência de vacinação tríplice viral (esquema básico completo na idade recomendada) esteve abaixo do que o Ministério da Saúde recomenda (95%) e mais da metade das crianças estavam com atraso vacinal. Os achados reforçam a necessidade de estratégias para aumentar a vacinação no período preconizado, uma vez que a vacina é uma importante medida de saúde coletiva para prevenção da morbimortalidade infantil.
BUSCA ATIVA DE PFA E CARTÃO DE VACINA PARA ATUALIZAÇÃO (POLIOMIELITE) EM PERNAMBUCO
Pôster dialogado
Ferreira, J.P.S.1, Torres, J.T.1, Costa, M.G.S1, Silva, T.M.1, Serrano, R.B1, Rodrigues, R.F.P.1, Lima, A.A.F.1, Caheté, L.R.C.1, Ishigami, B.I.M.1
1 SES-PE
Objetivo: analisar as atividades de intensificação das ações de imunização e vigilância epidemiológica propostas pelo MS e as demais adotadas no estado. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, com dados secundários provenientes dos sistemas SI-PNI, Sinan e dados provenientes das planilhas de Intensificação de Busca Ativa de Cartão de Vacina para atualização (Pólio) em <05 anos de idade e na Planilha de Busca Ativa de novos casos de PFA, em 2023. Foram analisados os casos suspeitos notificados por meio dos dados contidos nos Sistemas de informação e nas planilhas. Calculou-se as taxas de cobertura vacinal; notificação, investigação e coleta de material laboratorial oportuna; taxa de revisita e encerramento oportuno. Por se tratar de uma pesquisa com bancos de dados, não houve necessidade de anuência do comitê de ética. Resultados: Nos últimos 10 anos, a cobertura da vacina contra a pólio variou, com média de 87,6%. Houve picos, como em 2015 (109,3%), e quedas em 2020 (72,9%) e 2021 (69,0%). Em 2023 a cobertura vacinal atingiu 82,7%. Foram notificados 33 casos suspeitos de PFA em 2023, com uma taxa de 1,22 casos para 100.000 hab. <15 anos. Onde 100% dos casos foram investigados, 69,7% tiveram coleta de material laboratorial oportuna, 57,6% de taxa de revisita e 78,8% de encerramento oportuno. Conclusão: A vacinação é a única forma de prevenção contra a doença, sendo fundamental a manutenção da cobertura vacinal elevada e homogênea para dirimir o risco de circulação do poliovírus, destaca-se também a importância da intensificação das ações de vigilância.
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO DA COBERTURA VACINAL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Pôster dialogado
Marques, R.V.1, Carvalho, I.M.1, Munan, E.V.1, Barros, W.B.1, Borges, E.L.P.S.1, Marincola, F.C.V.2, Greffe, N.1, Ferreira, C.D.2, Aguilar, G.M.O.3, Santa Anna, M.F.2
1 Coordenação do Programa de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (CPI/SVS/SMS-Rio)
2 Centro de Inteligência Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
3 Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SVS/SMS-Rio)
Objetivo: apresentar as ações de monitoramento da cobertura vacinal como uma parte para tomada de decisão e os resultados obtidos município do Rio de Janeiro (MRJ).
Métodos: Análise descritiva das ações centrais realizadas de 2022 a 2024 no município do Rio de Janeiro: Geovacina - Georreferenciamento para análise da cobertura vacinal Pentavalente em crianças até um ano de idade para busca ativa no território; Painel do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) - monitoramento das doses validadas das vacinas por Unidade de Atenção Primária (UAP) e cobertura vacinal, extraídos dos Sistemas de Informação (PEP e Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações); Indicadores de gestão - adoção de análise mensal das coberturas regionais; Qualificação - Elaboração de materiais de educação continuada para os profissionais de saúde com intuito, fortalecer as ações da vacinação de recuperação para o alcance das coberturas vacinais.
Resultados: Pelo Geovacina, foi possível induzir aumento da cobertura vacinal (CV) da Pentavalente, de 76% (maio/ 2023) para 91% (janeiro/2024). Com o Painel PEP houve monitoramento mensal das doses aplicadas para acompanhar o desempenho e a identificação de inconsistência nos registros. Pelos indicadores: avaliação contínua para direcionamento das ações. Pela Qualificação, alinhamento da rede sobre cálculos de CV. Conclusão: Neste contexto que a Vigilância das CV tem papel fundamental a subsidiar o diagnóstico contínuo da situação e promover medidas microplanejadas, embasadas em evidências técnicas.